Main Article Content

Authors

This essay presents the partial results of the research on a peculiar modality of library implanted in different provinces of the Brazilian empire between the years 70 and 80 of the nineteenth century: the popular libraries. Presenting a logic and strategy distinct from other library models, its emergence was based on actions that blended the paternalism of the elites and that trait called by "Petrucci" of "philanthropy of knowledge". Not infrequently, its rise was articulated with the action of the republican and abolitionist clubs, having also been diffused by means of Masonic lodges. Based on a variety of documentation (foundational and celebratory speeches, reports and articles published in the press), I draw a map of these institutional bases of reading, explore the prescriptive discourses on the objectives and recipients, understand their internal organization and functioning. Finally, I explore the tensions between the lay project of providing the popular classes with access to print culture, especially the textbook and formative book, belief in the moralizing function of reading, and the effective practices of these readers who displayed a predilection for the novel genre.

Nelson Schapochnik, Universidad de São Paulo

Profesor Universidad de São Paulo (USP), São Paulo, Brasil.

Schapochnik, N. (2018). Books and reading for the people: rise and decay of the Popular Libraries in the Brazilian Empire (1870 - 1889). Historia Y Espacio, 14(51). https://doi.org/10.25100/hye.v14i51.7275
Alberto Rebelo, Carlos. A difusão da leitura pública: As bibliotecas populares (1870-1910). Porto: Campo das Letras, 2002.

Alonso, Angela. “Associativismo avant la lettre – as sociedades pela abolição da escravidão no Brasil oitocentista”. Sociologias ano 13, nº28, set./dez (2011).

Alves, Castro. Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1976.

Aparecida Almeida Candiá, Milena. Projetos e realizações culturais e pedagógicas maçônicas: o associativismo como terceira via para (re)pensar a educação popular no Brasil-Império (1870-1889). Niterói: Universidade Federal Fluminense, 2013 (Doutorado em Educação).

Augst, Thomas e Kenneth Carpenter (ed.s). Institutions of Reading: The social life of Libraries in the United States. Amherst and Boston: University of Massachusetts Press, 2007.

Barthes, Roland. Da leitura. O rumor da língua. São Paulo: Brasiliense, 1988.

Bocayuva, Quintino. Estudos criticos e literários. Rio de Janeiro: Typographia Nacional, 1858.

Cavalcanti de Albuquerque Lemos, Daniel. Professores em movimento: A Emergência do associativismo docente na Corte Imperial. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2011 (Doutorado em Educação).

Chartier, Anne-Marie e Jean Hébrard. Discours sur la lecture (1880-1980). Paris: Centre Georges Pompidou, 1989.

Collecção de leis, decretos e regulamentos da província do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Typ. da Papelaria Parisiense, 1889 (2ªed).

Compagnon, Antoine. O trabalho da citação. Belo Horizonte: Ed.UFMG, 1996.

De Assis, Machado. “História de Quinze Dias (15/08/1876)”. En: Obra Completa v.III. Rio de Janeiro: Nova Aguillar, 1986.

De Freitas Dutra, Eliana. “The Revue des Deux Mondes in the context of transatlantic exchanges”. En: The Cultural Revolution of the Nineteenth Century: Theatre, the Book Trade, and Reading in the Transatlantic World, organizado por Márcia Abreu e Ana Claudia Suriane Silva. London/New York: Tauris& Co., 2016.

De Maria Ibiapina, Pe. Antonio. “Bibliotheca Popular do Crato”. A voz da religião no Cariri. Juazeiro: CE, 1870.

De Moraes, Borba. O problema das bibliotecas brasileiras. Rio de Janeiro: Casa do Estudante do Brasil, 1942.

Denipote, Cláudio. “Decência imperial, silêncio republicano: normas e gestualidades da leitura em regimentos e estatutos de bibliotecas (1821-1918)”. Varia História v. 23 nº38 (2007) 597-614.

Discursos lidos na inauguração da Bibliotheca Popular Maranhense aos 19 de outubro de 1872. Maranhão: Typ. do Paiz, 1872.

Estatuto da Bibliotheca Popular Pesqueirense. Recife: Typographia Central, 1882.

Exposição com que o Cons. Francisco Xavier Pinto Lima. Rio de Janeiro: s/e, 1877.

Franco Camargo, Katia Aily. A Revue des Deux Mondes intermediária entre dois mundos. Natal: Ed.UFRN, 2007.

Frota Martinez, Alessandra. Educar e Instruir: A Instrução Popular na Corte – 1870 a 1889. Niterói: Universidade Federal Fluminense, 1997.

García Ejarque, Luis. Historia de la lectura pública em España. Gijón: Trea, 2000.

Hallewell, Laurence. O livro no Brasil. 2. ed. revista e ampliada. São Paulo: Edusp, 2005.

Hassenforder, Jean. Développement comparé des bibliothèques publiques en France, en Grande-Bretagne et aux Etat-Unis dans la seconde moitié du XIXe siècle (1850-1914). Paris: Cercle de la librairie, 1967.

Keith Barnett, Grahan. Histoire des bibliothèques publiques en France de la Révolution à 1939. Paris: Cercle de la Librairie/Promodis, 1987.

Lamenha Lins, Adolpho. Relatorio apresentado á Assembléa Legislativa do Paraná no dia 15 de fevereiro de 1877 pelo presidente da provincia. Curityba: Typ. da Viuva Lopes, 1877.

Lyons, Martyn. Le triomphe du livre. Paris: Promodis, 1987.

Machado Martins Pinto, Maria de Fátima. Bibliotecas Populares em Portugal: Práticas e representações, esboçar uma missão (1870-1930). Lisboa: Instituto de Educação/Universidade de Lisboa, 2017 (Tese de doutorado).

Mendes Faria Filho, Luciano. “Educação do povo e autoritarismo das elites: instrução pública e cultura política no século XIX”. Dimensões. Vitória, v.13 (2001): 75-83.

Morris, R.J. “Voluntary Societies and British Urban Elites, 1780-1850: An analysis”. The Historical Journal, London, v.26 n.1 (1983).

Petrucci, Armando. “Bibliotecas y lectura: entre progresso y conservación”. En: Alfabetismo, escritura, sociedade. Barcelona: Gedisa, 1999.

Planas, Javier. Libros, lectores y sociabilidades de lecturas: Una historia de los orígenes de las bibliotecas populares en la Argentina. Buenos Aires: Ampersand, 2017.

Quiroga, Nicolás. “Lectura y política. Los lectores de la Biblioteca Popular Juventud Moderna de Mar del Plata (fines de los años treinta y principio de los cuarenta)”. Anuario IEHS, nº18 (2003): 449‐474.

Relatório apresentado à Assembléa Legislativa Provincial do Rio de Janeiro na abertura da 23ª legislatura em 08 de agosto de 1881 pelo presidente Dr. Martinho Álvares da Silva Campos. Rio de Janeiro: Imp. Ind. de João Paulo Ferreira Dias, 1881.

Relatório apresentado a Assembleia Legislativa Provincial do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Typ. do Apóstolo, 1875.

Richter, Noë. “Les bibliothèques populares et la lecture ouvrière”. En: Histoire des bibliothèques françaises. v.3, dirigido por Dominique Varry. Paris: Cercle de la Librairie/Promodis, 1991.

Richter, Noë. La lecture et ses instituitions, 1700-1918. v.2. Bassac: Ed. Plein Chant et Université du Maine, 1987.

Schapochnik, N. “A leitura no espaço e o espaço da leitura”. Cultura letrada no Brasil: objetos e práticas, organizado por Márcia Abreu e Nelson Schapochnik. Campinas/São Paulo: Mercado de Letras/FAPESP, 2005.

Silva, Michel (org.). Maçonaria no Brasil: história, política e sociabilidade. Juandiaí: Paco Editorial, 2015.

Simon, Jules. “L'Instruction primaire et les Bibliothèques populaires en France”. Revue des Deux Mondes, 2e période, tome 47 (1863): 349-375.

Soares Santos, Yan. A Sociedade Propagadora da Instrução Pública e suas ações de Qualificação Profissional em Recife (1872-1903). Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2014 (Mestrado em Educação).

Viñao Frago, Antonio. “A cultura por la lectura. Las Bibliotecas populares (1869-1885)”. En: Clases populares, cultura, educación, siglos XIX-XX, editado por Jean-Louis Guereña y Alejandro Tina. Madrid: Casa de Velázquez/UNED, 1989.

Downloads

Download data is not yet available.

Similar Articles

1 2 3 4 5 6 7 8 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.